2.500 a.C. (c.) – Constroem-se os monumentos megalíticos das mamoas e talvez o
menir da Pedra Negra.
400 a.C. (c.) – Outeiros.
600 (c.)
– Vila Pouca, Vila Nova, Vila do Casal.
953 - A “Kartula de Villa Comitis, in
Ripa Maris” menciona os “filhos de Gresulfo”; pode ter sido este homem que deu
origem ao nome de Gresufes.
1090 (c.) – O Censual do Bispo D. Pedro menciona pela primeira vez S.
Eulália de Lousadelo e Gresufes.
1160 (c.) – D. Paio Correia o Velho é dono de Gresufes (e de parte de S.
Marinha de Vicente e de parte de S. Veríssimo, depois anexada a Cavalões).
1180 (c.) – D. Pêro Pais Correia passa algum tempo na Vila do Casal. Por
esta altura deve ter sido construída a igreja do Matinho.
1220 – As Inquirições de D. Afonso II fazem menção de S. Eulália de Belsar,
onde assinalam a Pousa Real, de Rico-Homem e de Mordomo; ignoram Gresufes.
1225 (c.) Contenda dos homens do reguengo de Agistrim com os do couto de Macieira.
1258 – As Inquirições de D. Afonso III voltam a mencionar a Pousa Real, de
Rico-Homem e de Mordomo e assinalam o amádigo de D. Pêro Pais Correia na Vila
do Casal; Gresufes pertencia a D. Paio Soares Correia o Velho (já
teria morrido).
1343 – As inquirições deste ano
mencionam em Balasar a Ponte de Guardes e da Curucânio; aventa-se a hipótese de
construir uma igreja paroquial na Póvoa de Guardes. Já se não menciona a Pousa
Real.
1422 – D. Fernando Guerra anexa Gresufes a Balasar.
1528 – Gresufes está anexa a Gondifelos. Um documento da Casa
da Granja na Gandra menciona um Estêvão Ferreira, que fora senhor de
Cavaleiros, no Outeiro Maior, e que deve ter possuído largos haveres em Balasar.
1542 – O pároco Manuel Gonçalves manda
fazer o Tombo de Santa Ovaya de Balasar e
Gundifelos e Gresufe, sua anexa.
1551 – Gresufes, anexa a Balasar, estava em
“ermida sem cura” (sem sacerdote).
1560 (c.)
– Casamento de Margarida Álvares com Gomes Carneiro, de Vila do Conde (início
da família dos Carneiros da Grã-Magriço).
1608 – A Comenda de Balasar redige o seu tombo.
1622 – Primeiros Registos Paroquiais
chegados à actualidade.
1700 (c.) – O P.e Carvalho da Costa escreve sobre Balasar.
1701 – Domingas Gomes oferece um ex-voto
à Senhora das Neves.
1727 – Nasce D. Benta.
1737 –
Bênção da nova capela-mor da Igreja Paroquial.
1737 – António da Costa Soares constrói
a Capela da Senhora da Piedade.
1736 e 1758 – O P.e António da Silva e
Sousa dá várias notícias sobre a freguesia nas Memórias Paroquiais.
1741 – Casamento de D. Benta com Manuel
Nunes Rodrigues.
1758 – Manuel Nunes Rodrigues coloca a lápide tumular na Capela da Senhora
da Lapa que mandara construir.
1760 – Morre Manuel Nunes Rodrigues e é
sepultado no seu túmulo da Capela da Senhora da Lapa.
1770 (c.) – D. Benta manda fazer a ponte sobre o rio Este.
1774 – Falece a mãe de D. Benta, a 8 de
Março, e é sepultada na Capela da Senhora da Lapa; falece D. Benta, em 14 de
Abril, em casa do filho, na Póvoa de Varzim, e é sepultada na matriz local.
1783 – Construção do Nicho do Senhor dos
Aflitos. A construção de vários nichos das Almas há-de ter acontecido em tempos
próximos.
1788
– Tombo de Gondifelos, que contém informação útil para Balasar.
1795 – Falece Manuel Carneiro da
Grã-Magriço, filho de D. Benta e antigo vereador da Câmara Municipal poveira.
1806 – Falece em Balasar o pai da
Viscondessa de Azevedo e é sepultado na igreja local, onde virá a ser sepultada
também a sua esposa, D. Francisca.
1820 (c.)
– Cai a ponte de D. Benta.
1830-1832 – Redacção da última versão do
tombo da Comenda de Balasar.
1832 – Aparição da Santa Cruz, no lugar do Calvário; diligências para a criação da
Capela da Santa Cruz.
1834 – Expulsão do jovem reitor Manuel
José Gonçalves da Silva (Abril); “Carta de Sentença Cível de Património da
Capela da Santa Cruz de Jesus Cristo colocada na freguesia de Santa Eulália de
Balasar” (Setembro). Início do cisma liberal.
1836 – Balasar, que pertencia ao
concelho de Barcelos, passa para o da Póvoa de Varzim.
1837 – António José dos Santos é juiz de
paz.
1839-1841 – António José dos Santos é
administrador do concelho. Banditismo em Balasar e arredores.
1841 – O pároco expulso regressa à sua
reitoria. Fim do cisma liberal.
1845 – O P.e Domingos da Soledade Silos redige o inquérito paroquial.
1846 – Maria da Fonte. António José dos
Santos é eleito administrador do concelho, mas não assume o cargo; fica porém a
integrar a comissão municipal.
1850 – Morre Custódio José da Costa.
1853 – Balasar transita para o concelho
de Vila Nova de Famalicão.
1855 – Balasar regressa ao concelho da
Póvoa. Falece D. Francisca, mãe da Viscondessa, na casa dos Viscondes de
Azevedo (Palacete de Santo António do Penedo), no Porto.
1860 – Morre em Lisboa o comendador José
Pedro dos Santos, balasarense que fizera fortuna em S. Luís do Maranhão,
Brasil. Construção da ponte nova do Cubo.
1862 (c.)
– É aberta a estrada real n.º 31, que passa a norte de Balasar.
1862-1862 e 1864-1865 – António
Fernandes Campos de Sousa, de Lousadelo, foi vereador da câmara poveira; parece
não ter beneficiado a freguesia. Foi pai do pároco P.e Manuel Fernandes de
Sousa Campos.
1867 – A Junta de Paróquia pede ao
Governo uma “cadeira de instrução primária”.
1868-1869 e 1870-1871 – José Domingues
Furtado é vereador municipal.
1870 (c.)
– Início da instrução primária oficial para meninos.
1877 – Abertura da linha do
caminho-de-ferro da Póvoa de Varzim para Vila Nova de Famalicão. Reconstrução da ponte de D.
Benta.
1878 – José Domingues Furtado voltou à câmara,
mas abandonou voluntariamente o cargo de vereador, que só ocupou em parte desse
ano. Abertura da estação das Fontainhas; começa a renovação da rede viária de
Balasar (estradas e pontes) que se vai prolongar por uns bons sessenta anos.
Construção do edifício da escola primária.
1886 – Morre a Viscondessa de Azevedo.
1895 – O P.e António Martins de Faria publica o poema a Santa Eulália.
1903-1919 – Após a morte violenta de um
ex-regedor na festa do Senhor da Cruz, em 1903, esta é suspensa até 1919.
1904 – A 30 de Março, nasce em Gresufes
a Beata Alexandrina. Morre Manuel Boucinhas.
1904-1907 – Questão da Fonte de
Gresufes.
1905-1908 – Manuel Joaquim de Almeida é
vereador da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim. É aberta a estrada desde a
Quinta até Gresufes.
1906 – Reconstrói-se a ponte de D.
Benta.
1907 – É demolida a Igreja do Matinho e
a segunda capela da Santa Cruz e começam as obras da nova Igreja Paroquial.
1909 – No final do ano, abre ao culto a
nova Igreja Paroquial ainda por concluir.
1910 – Advento da República, que teve
poucas consequências imediatas para a freguesia.
1911 – Iniciam-se as obras de ampliação
do cemitério; a pequena Alexandrina vai estudar para a Póvoa de Varzim. Arrolamento
dos bens paroquiais por Santos Graça, administrador.
1914 – Manuel Joaquim de Almeida, que
concorrera à Junta com uma lista de independentes, retira-a aos democráticos.
1915 – É concluído o cemitério paroquial.
1919 – Na sequência da Monarquia do
Norte, os republicanos retomam a direcção da Junta, sob a presidência de Lino
Ferreira. Mudança de pároco: entra o P.e Manuel de Araújo. Manuel Lopes dos
Santos Murado é vereador republicano na segunda metade deste ano e na
totalidade do seguinte.
1925 – A Beata Alexandrina acama definitivamente.
1928-1942 – Grave crise económica na freguesia
que leva à ruína mais duma dezena de grandes casas de lavoura.
1929 – Criação da Feira das Fontainhas.
1931 – Início das aulas para meninas em
casa alugada.
1932 – Ataque aos protestantes.
1933 – Mudança de pároco: entra o P.e
Leopoldino Mateus. Obras na Capela da Santa Cruz. Nesse ano e no seguinte, é
publicado n’A Propaganda um longo
estudo sobre a Santa Cruz, provavelmente da autoria do P.e Leopoldino.
1937 – Ampliação da escola para
proporcionar uma sala para cada sexo.
1937-1940 – O industrial das Fontainhas
José António de Sousa Ferreira ascende a vereador.
1941 – O P.e Terças dá a conhecer as
vivências místicas da Alexandrina ao país.
1942 – Consagração do mundo ao Imaculado
Coração de Maria, de que a Beata Alexandrina foi a mensageira. Começo o jejum. Pesquisa de
volfrâmio na freguesia.
1944 – Veredicto contra a Alexandrina
que acaba por chamar ainda mais sobre ela a atenção popular.
1947 – Sai no Jornal de Notícias uma reportagem notável sobre a Alexandrina.
1950 – Chega a energia eléctrica a
Balasar.
1951 – Inauguração da escola primária das
Fontainhas. O médico João Ferreira Gonçalves da Costa ascende a vereador.
1952-53 – O extraordinário afluxo de
visitas à Alexandrina motiva as atenções da Câmara Municipal que efectua alguns
melhoramentos viários. Polémicas em jornais.
1955 – A Beata Alexandrina morre a 13 de
Outubro. O seu funeral foi um acontecimento como nunca se vira nas redondezas.
Ergue-se o cruzeiro paroquial.
1956 – Mudança de pároco: entra o P.e
Francisco de Azevedo. Publicação d’Uma
Vítima da Eucaristia.
1957 – O Dr. Azevedo cria o Boletim de Graças.
1958 e 1959 – O P.e Leopoldino publica o
seu estudo toponímico sobre Balasar e o estudo sobre a Santa Cruz.
1966 – Fundação da Algot; começa a
laborar no ano seguinte.
1968-1973 – Processo Informativo
Diocesano da Beata Alexandrina, passo moroso e dispendioso, mas fundamental
para se chegar à Beatificação.
1977 – Ampliação da Igreja (capela-mor),
com remoção dos altares laterias e da talha; colocação dos vitrais.
1978 – Trasladação dos restos mortais da
Beata Alexandrina para o túmulo da Igreja Paroquial.
1982-1988 – Guerra dos Eucaliptos.
1985 – S. Pedro de Rates é substituído
por S. Martinho de Dume como padroeiro da Diocese de Braga confirmando o termo
duma devoção que em Balasar já se extinguira.
1995 – Encerramento definitivo da Algot.
1994 (21/12) - Inauguração da sede da
Junta de Freguesia.
1996 – Publicação do Decreto das
Virtudes Heróicas da Beata Alexandrina.
2004 – Beatificação da Alexandrina.
Mudança de pároco: entra o P.e José Granja.
2010 – Mudança de pároco: entra o P.e Manuel Casado
Neiva. É criada a Fundação Beata Alexandrina.